Descalço e tristonho, o caminho subia,
Com cara de fome, segurava um bastão,
Enquanto comia um pedacinho de pão,
Ao ver-me chegar, seu rostinho sorria.
Seu corpo queimado, de frio tremia,
Sozinho no monte, o gado guardava,
Canseira de ver, se algum lhe faltava,
Para todo o lado, o seu olhar corria
Quem te tirou, o teu direito de brincar?
Pequeno menino, não nasce para trabalhar!
Nem ter frio, nem fome, nem escravatura!
Criança é fruto do amor, para ser amada,
Não pode jamais, viver mal tratada!
Mais tarde ninguém gosta, de ouvir-lhe a censura.
Casimiro Costa
Imagem retirada da internet
Olá meu amigo, que belo soneto, e que cruel verdade mas é isso que se vê no nosso dia a dia infelizmente.
Como diz "Criança é Amor" e como tal devia ser poupada a qualquer sofrimento, mas não é assim que muitos a vêem.
E sendo assim está sujeita a todo o tipo de crueldade.
Até amanhã e bom inicio de semana
Obrigado Amiga,esta é uma triste realidade que muito me incomoda, mas pouco ou nada posso fazer por ela.
Um abraço e muito obrigado.
Casimiro Costa
Vejo que também se apaixonou pelo soneto, meu querido amigo! Eu, neste fim de semana, fartei-me de criar poesia, na sua maioria sonetos. Que este seu menino pobre possa ter u7ma vida digna e muito, muito amor!
Um abraço!
Muito obrigado amiga, é verdade apaixonei-me pelos sonetos, mas a minha amiga é a boa culpada, embora eu seja iternamente um aprendiz, comparado com a minha amiga.
Um abraço grande.
Casimiro Costa
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