Terça-feira, 20 de Outubro de 2009

MAL AMADO

 

 
Porque fui por ti, um mal amado,
E depois, de naquela tarde te voltar a ver,
Quando eu só queria, era esquecer,
Meu amor, sem o querer fui tresloucado,
 
Foram anos e anos, a teu belo prazer,
Foi tempo de mais, que brincaste comigo,
Hoje estou bem, sem te ter por castigo,
E quer queiras quer não, eu voltei a viver.
 
Pensa que, mais cedo ou mais tarde,
Vais colher os frutos, dessa maldade,
E aí, vou poder ver-te, chorar,
 
Então meu amor, eu nesse dia,
Ao sentir-te mergulhada na agonia,
Vou estar perto, para aí te perdoar.
 
 
                                                                                     Casimiro Costa
publicado por casimirocosta às 20:04

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13 comentários:
De linhaseletras a 22 de Outubro de 2009 às 00:22
Boa noite, então esta semana está tudo virado para o sentimentalismo?
Gostei deste seu soneto embora seja muito forte, e muito doloroso, mas parece que os Poetas têm de sofrer para escreverem coisas bonitas. Até amanhã
De casimirocosta a 22 de Outubro de 2009 às 08:37
É verdade minha amiga, somos sofredores de tal modo que ás vezes até parece que gostamos de sofrer.
Um abraço e muito obrigado.
Casimiro Costa
De rosafogo a 22 de Outubro de 2009 às 22:41
Afinal amigo Casimiro, não sou só eu a poeta da tristeza, eu a pensar que era só a mim que ela me assolava, afinal?!
Ah! Mas a poesia nostálgica tem outro calor, eu acho linda e o amigo hoje deixou um poema bem sentido.
Desejo esteja tudo bem, deixo o meu caloroso abraço
a amiga
natália
De casimirocosta a 23 de Outubro de 2009 às 10:53
Bom dia amiga Natalia.
É verdade temos a notálgia em cumum entre tantas coisas.
Eu dou-me bem com a tristeza,com a nostálgia e até com a solidão, não sendo em demasía.
Obrigado pelas suas palavras sempre amigas.
Um abraço do tamanho de Viana do Castelo.
Casimiro Costa
De Maria João Brito de Sousa a 23 de Outubro de 2009 às 11:31
E lá continua o soneto! Muito triste, mas acabando em chave de ouro, com o perdão!
Até já, meu amigo!
De casimirocosta a 23 de Outubro de 2009 às 11:42
Muito obrigado minha amiga,é um prazer receber comentários seus.
As télas são todas muito bonitas, mas há 3 que gosto mais e são -A TECEDEIRA DAS BARCAS-- POTRO RADICULADO E OS GUARDADORES DE LUAS.
Um abraço e até já
Casimiro Costa
De Maria João Brito de Sousa a 26 de Outubro de 2009 às 12:27
Meu amigo! Nem sei como pedir-lhe desculpa por não ter conseguido responder-lhe mais cedo! Agora não vai dar tempo, mas eu volto depois do almoço e voltamos a conversar. Peço perdão, mas estou mesmo com muita pressa e não posso chegar atrasada ao almoço na Pastoral...
Um gde abraço!
De M.Luísa Adães a 27 de Outubro de 2009 às 09:33
Casimiro

Lindo esse altruísmo,
no aparecer um dia
quando ela chorar
e perdoar...

Gostei

Mª. Luísa
De casimirocosta a 27 de Outubro de 2009 às 09:49
Muito obrigado minha amiga, pelas suas palavras sempre amáveis, um abraço grande.
Casimiro Costa
De M.Luísa Adães a 27 de Outubro de 2009 às 10:22
Obrigada por responder.

Mas acrescento :

me parece que não foi "Mal Amado",

mas sim incompreendido...

Vou responder ao seu lindo comentário, no meu blogs

Com amizade,

Mª. Luísa
De Maria Helena a 7 de Novembro de 2009 às 18:20
Olá!~
Belo poema!
Mas... o segredo é perdoar na hora... porque o amanhã não nos pertence!
Beijinhos
De casimirocosta a 8 de Novembro de 2009 às 08:46
Olá Maria Helena, tem razão, perdoar devia ser na hora, mas ás vezes o perdoar é tão dificil que eu acho que o importante mesmo é perdoar, e sabe que mesmo assim nem toda a gente é capaz de o fazer.
Obrigado pela visita e pelo comentário.
Um abraço.
Casimiro Costa
De Maria Helena a 8 de Novembro de 2009 às 11:58
Olá Casimiro!
Sei que tem razão... Perdoar não é nada fácil, mas se cada um de nós pensasse que o amanhã pode ser nunca... acredito que seria muito mais fácil perdoar alguém, melhor dizendo... Libertar a outra pessoa!
Sabe? enquanto não perdoamos, temos na mão a chave de uma prisão... e sentimos a cada momento o peso dessa chave e como pesa! Se a guardarmos muito tempo, e se ganhar ferrugem, espalhar-se-á e alojar-se-á no coração destruindo-
Beijinhos

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