Porque fui por ti, um mal amado,
E depois, de naquela tarde te voltar a ver,
Quando eu só queria, era esquecer,
Meu amor, sem o querer fui tresloucado,
Foram anos e anos, a teu belo prazer,
Foi tempo de mais, que brincaste comigo,
Hoje estou bem, sem te ter por castigo,
E quer queiras quer não, eu voltei a viver.
Pensa que, mais cedo ou mais tarde,
Vais colher os frutos, dessa maldade,
E aí, vou poder ver-te, chorar,
Então meu amor, eu nesse dia,
Ao sentir-te mergulhada na agonia,
Vou estar perto, para aí te perdoar.
Casimiro Costa
Boa noite, então esta semana está tudo virado para o sentimentalismo?
Gostei deste seu soneto embora seja muito forte, e muito doloroso, mas parece que os Poetas têm de sofrer para escreverem coisas bonitas. Até amanhã
É verdade minha amiga, somos sofredores de tal modo que ás vezes até parece que gostamos de sofrer.
Um abraço e muito obrigado.
Casimiro Costa
De
rosafogo a 22 de Outubro de 2009 às 22:41
Afinal amigo Casimiro, não sou só eu a poeta da tristeza, eu a pensar que era só a mim que ela me assolava, afinal?!
Ah! Mas a poesia nostálgica tem outro calor, eu acho linda e o amigo hoje deixou um poema bem sentido.
Desejo esteja tudo bem, deixo o meu caloroso abraço
a amiga
natália
Bom dia amiga Natalia.
É verdade temos a notálgia em cumum entre tantas coisas.
Eu dou-me bem com a tristeza,com a nostálgia e até com a solidão, não sendo em demasía.
Obrigado pelas suas palavras sempre amigas.
Um abraço do tamanho de Viana do Castelo.
Casimiro Costa
E lá continua o soneto! Muito triste, mas acabando em chave de ouro, com o perdão!
Até já, meu amigo!
Muito obrigado minha amiga,é um prazer receber comentários seus.
As télas são todas muito bonitas, mas há 3 que gosto mais e são -A TECEDEIRA DAS BARCAS-- POTRO RADICULADO E OS GUARDADORES DE LUAS.
Um abraço e até já
Casimiro Costa
Meu amigo! Nem sei como pedir-lhe desculpa por não ter conseguido responder-lhe mais cedo! Agora não vai dar tempo, mas eu volto depois do almoço e voltamos a conversar. Peço perdão, mas estou mesmo com muita pressa e não posso chegar atrasada ao almoço na Pastoral...
Um gde abraço!
Casimiro
Lindo esse altruísmo,
no aparecer um dia
quando ela chorar
e perdoar...
Gostei
Mª. Luísa
Muito obrigado minha amiga, pelas suas palavras sempre amáveis, um abraço grande.
Casimiro Costa
Obrigada por responder.
Mas acrescento :
me parece que não foi "Mal Amado",
mas sim incompreendido...
Vou responder ao seu lindo comentário, no meu blogs
Com amizade,
Mª. Luísa
Olá!~
Belo poema!
Mas... o segredo é perdoar na hora... porque o amanhã não nos pertence!
Beijinhos
Olá Maria Helena, tem razão, perdoar devia ser na hora, mas ás vezes o perdoar é tão dificil que eu acho que o importante mesmo é perdoar, e sabe que mesmo assim nem toda a gente é capaz de o fazer.
Obrigado pela visita e pelo comentário.
Um abraço.
Casimiro Costa
Olá Casimiro!
Sei que tem razão... Perdoar não é nada fácil, mas se cada um de nós pensasse que o amanhã pode ser nunca... acredito que seria muito mais fácil perdoar alguém, melhor dizendo... Libertar a outra pessoa!
Sabe? enquanto não perdoamos, temos na mão a chave de uma prisão... e sentimos a cada momento o peso dessa chave e como pesa! Se a guardarmos muito tempo, e se ganhar ferrugem, espalhar-se-á e alojar-se-á no coração destruindo-
Beijinhos
Comentar post