Tentava fazer por bem,
O coração de uma mãe,
Que a seu filho dizia:
- Não faças coisas à toa,
Essa mulher não é boa,
Para tua companhia.
Mas ele que tanto a queria
E só essa moça via,
Logo tudo lhe contou.
E essa mulher de má vida,
Com raiva enfurecida,
Que a matasse lhe ordenou.
Esse rapaz sem valor,
Para lhe provar seu amor,
Em casa da mãe entrava.
E com a faca que a mãe cortou
O pão com que o criou,
O desgraçado a matava.
Num acto de malvadez
E com grande rapidez,
O coração lhe tirou,
Sem pensar que em sua mão,
Tinha agora o coração,
Que toda a vida o amou.
Para provar que a amava,
Foi mostrá-lo à sua amada,
Pelo caminho tropeçou.
E ao cair muito aflito,
De repente deu um grito,
O coração lhe falou.
Provando que o amor é forte,
Ultrapassa mesmo a morte,
Falou em tom preocupado:
- Assustar-te não queria…
E o coração lhe dizia:
- Meu filho, estás magoado?
Casimiro Costa
Reeditado do meu livro " Suspiros "
Venho apenas dizer-lhe que desejo, do fundo do coração, que se encontre melhor e que o novo ano lhe possa trazer muita PAZ, SAÚDE, AMOR e CRIATIVIDADE!
Um grande abraço!
Minha querida amiga, não estou melhor, mas é tão bom ver que os meus amigos não se esquecem de mim!
Muito obrigado Maria João, tenha a minha amiga também um bom ano de 2010.
Vou tentar postar um soneto que ofereço a si e ao nosso amigo Fisga.
Adoro-vos!
Casimiro Costa
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