A vida tem amarguras
Que da cabeça não nos sai
Mas eu fiquei ás escuras
Quando vi partir meu pai
Porque é que DEUS assim quis
Pôr-me a sofrer hora a hora
Sou sem ti tão infeliz
Com quem desabafo agora
Eu passei um mau bocado
Quando teus olhos fechaste
Do coração destroçado
Um pedaço me levaste
É dolorosa a partida
De alguém que queremos tanto
No peito fica uma ferida
A provocar-nos o pranto
Não te foi grata a vida
Mas este é desejo meu
Que tua alma seja acolhida
Num lindo canto do céu
Sofre o coração dum filho
Brilha os olhos porque chora
Quando os do pai já sem brilho
Fecharam para ir embora
Só ficou para atenuar
Nossa pena e lamento
Ver por fim a terminar
O teu grande sofrimento
Seguirei o meu caminho
Se sofrer também faz falta
A recordar meu paizinho
Sinto tanto a tua falta
Não me querias ver sofrer
Perdoa pois não sou santo
Não te pude obedecer
E por ti já chorei tanto
Na terra foste homem bom
Honras-te DEUS com certeza
De tudo terás perdão
E verás sua grandeza
Descansa em paz pai querido
Que DEUS te dê atenção
Por mim jamais esquecido
Vives no meu coração
Depois da tua partida
E toda a dor que senti
Recordo os anos de vida
Vividos ao pé de ti
Pede pai a DEUS por nós
Estás com ELE a descansar
Que a nós já nos dói a vós
De tanto por ti chorar
Foste pai muito querido
Resta a saudade desse amor
Nunca mais serás esquecido
Dorme na paz do SENHOR
Soares da costa que admiro
Descansa para a eternidade
Que teu filho Casimiro
Vai morrendo de saudade
Juro hoje ao mundo inteiro
Por esta dor que me arrasa
Terás um lugar cimeiro
Num altar em minha casa
Toda a criança é querida
Toda a criança defendo
Não vai ser melhor na vida
Se a educação for batendo
Tanta criança bonita
Que me toca o coração
Come porrada se irrita
Em forma de refeição
Uma vez um pai comia
E o filhinho sufocado
Quando comida pedia
Tombava logo p´ro lado
Uma criança se chora
Tem sempre sua razão
Ás vezes só implora
Um bocadinho de pão
Presenciei noutro dia
O que até me encheu de mágoa
Sopa a criança pedia
A mãe mandou dar-lhe agua
Mas é que o importante
A mãe o prato repetia
Virá ela ao restaurante
Para a mim me dar azia?
Não façam ao inocente
O que p´ra vós não gostais
Fazeis-vos tão grande gente
Diminutos como pais
A Deus fazes um insulto
Ao mal tratares teu rebento
E quando ele for adulto
Também será violento
Vós que tê-des criancinhas
E pensais as mal tratar
Fazei delas todas minhas
As que eu poder sustentar
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