"Deus quer, o homem pensa, a obra nasce". Escrevia, assim, objectivamente Fernando Pessoa. Uma frase expressiva que muito bem se pode enquadrar neste livro. Trata-se da primeira obra poética de Casimiro Costa. É a sua primeira "criança" literária.
Para mim, apresentar este livro é uma honra muito grande mas, ao mesmo tempo, uma responsabilidade acrescida. E digo isto porque sinto-me "culpado" pelo desafio que lancei ao amigo Casimiro em publicar este livro, intitulado "Suspiros".
Aliás, o título é feliz e oportuno na medida em que o conteúdo do livro está bem recheado de pequenos "Suspiros" que Casimiro Costa foi dando ao longo da sua vida, particularmente nos últimos dois anos com o desaparecimento do seu pai - Soares da Costa, também ele um poeta nato.
A ideia de baptizar a obra de "Suspiros" é muito interessante e coerente na medida em que vai de encontro aos vários momentos sentimentais e de refúgio do autor.
Falar de Casimiro Costa é falar de um homem simples, reservado, uma educação indubitável, vertida na sua maneira de ser. Casimiro Costa é uma pessoa repleta de valores humanos. A experiência da vida deu-lhe mestria e ensinamentos. Soube sempre ultrapassar as adversidades da vida.
O autor deste livro vive as Coisas com muita intensidade. Aliás, na minha opinião, característica dos poetas genuínos. E essas Coisas que vos falo não são Coisas quaisquer. São, na verdade, Pessoas. São Pessoas que muito dizem ao autor. Pessoas que o rodeiam e que a Ele estão ligadas. Umbilicalmente!
Casimiro Costa retrata nos seus poemas aquilo que lhe vai na alma e, simultaneamente, refugia-se no seu cantinho, debitando para o papel, ou para o computador, aquilo que sente. A maior parte das vezes sente um misto de carinho, nostalgia, saudade. Sei-o porque Casimiro Costa partilha muitas vezes esses "desabafos" comigo. O sentimento de perda do seu pai vai-lhe "roubando" um pouco do ar que respira. Casimiro Costa quer, através desta obra, homenagear o seu Pai. Feliz ideia, amigo Casimiro.
Congratulo-me por me associar a este seu primeiro livro. E espero que este seja o primeiro - não de muitos mas de alguns.
| Victor Diegues |
Professor e Director do Jornal Notícias de Barroselas
Ser Mulher é lindo.
É ternura,
É prazer,
É o sol descobrindo,
Ao amanhecer.
Ser Mulher é lindo.
É carinho,
É beleza,
É uma obra-prima
Da mãe-natureza.
Ser Mulher é lindo.
É ser mãe,
É calor,
É com toda a certeza,
O maior amor.
Ser Mulher é lindo.
Doçura,
Saber
E porque a adoro,
No meu entender,
Ser Mulher é lindo,
P´ra quem sabe ser.
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