Porquê pergunto ao Céu, tanta desgraça,
Se abateu d’uma só vez, num povo só,
Que me deixam tanta pena, tanto dó,
No olhar, em cada imagem que se passa.
Quanta dor, vos deu a vida por castigo,
Sem provas, para vos ter condenado,
Por terem nascido, só no sitio errado,
Vos resta agora o Céu, como abrigo.
Rogo por vós a Deus, nesta aflição,
Uma centelha de luz, na vossa vida,
Seja um bálsamo, nesta dor e agonia,
Também guardar - vos - ei, no coração,
Desejando, que essa vida tão sofrida,
Não vos faça, ver a noite enquanto dia.
Casimiro Costa
No silêncio d’uma dor vai-se arrastando,
A injustiça no que me resta da alma,
Que já e logo desafia minha calma,
E pouco a pouco até já me vai matando.
Quero rasgar a voz soltar um grito,
Dizer-vos que a vida não terminou,
Apenas foi só algo que a mudou,
E de mim fez um ser muito aflito.
Eu quero nunca querer mal a ninguém,
É este o sentimento que me apraz,
Por aqui devo seguir algo me diz,
Que fazendo nesta vida sempre o bem,
Vou um dia encontrar a minha paz,
E quem sabe?! voltarei a ser feliz.
Casimiro Costa
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