Terça-feira, 4 de Abril de 2006

Gotas de orvalho

Eu gosto de fazer quadras

E meu estilo não mudo

Para quem me ler as palavras

Lhe encontre algum conteúdo

 

 

A vida para ser vivida

Obriga-me ao sofrimento

Mas não tem força que consiga

Calar o meu pensamento

 

 

Eu fui sempre um sonhador

Escrevo versos com amor

Porque um dia descobri

Que ninguém é igual

Mas vive sempre mais mal

O que vive só para si

 

 

Se um dia me veres perdido

Só triste e desiludido

Sem ver luz no horizonte

Quero só tua atenção

Preciso da tua mão

Não do dedo que me aponte

 

 

A minha cultura é pouca

Escasseio em sabedoria

Mas faço muita orelha mouca

Para ensinar filosofia

 

 

Com o devido respeito

Se me assiste este direito

Nunca julgar os demais

Vou aprendendo aos bocados

Que quando estamos calados

Por vezes dizemos mais

 

 

Se eu pode-se descrever

A minha escrita e dizer

O que sente o coração

Era um jardim em retalho

Que vou regando de orvalho

Quando tenho ocasião
publicado por casimirocosta às 22:48

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