Quarta-feira, 14 de Abril de 2010

Meu povo irmão

Ó Brasil meu querido povo irmão,

Estou convosco na dor sou solidário,

Que desgraça vos deu tal mortuário,

E tão grande rasto de destruição.

 

Tanta gente sem lar povo faminto,

Eu quero acreditar e ter esperança,

Que a ajuda não pecará por tardança,

Pesa-me esta dor que por vós sinto.

 

Tivesse eu uma forma de ajudar,

Mais que mostrar os sentimentos meus,

Num abraço sentido d’uma maneira,

 

Que ficou ofuscado o meu olhar,

Fecho os olhos doridos oro a Deus,

E escondo uma lágrima traiçoeira.

 

 

Casimiro Costa

publicado por casimirocosta às 17:51

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Domingo, 14 de Março de 2010

Momentos

Eu quis ganhar algum tempo,
Do tempo que me sobrava,
E pensei que no momento,
Era tempo que ganhava.

 

Vi-me a pensar nessa hora,
No valor do sentimento,
Dos que mostram cá por fora,
O que não sentem por dentro.

 

E entender não consigo,
Quando sigo meu caminho,
Se eu rir, riem comigo,
Se chorar, fico sozinho.

 

Quem ama não lhe ocorre,
Desistir antes do fim,
Amigo é quem me socorre,
Não quem tem pena de mim.

 

Esta verdade conduz,
Minha vida com traquejo,
Se viro as costas á luz,
Já só minha sombra vejo.

 

Depois disso constatei,
Minha mente depurada,
Foi de tanto que chorei,
Que a alma ficou lavada.

 

Minha alma faz retorno,
Como um espelho reflector,
Sou da minha palavra dono,
Do meu silencio senhor.

 

Casimiro Costa

publicado por casimirocosta às 10:22

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Domingo, 28 de Fevereiro de 2010

Um abraço á Madeira

 

Por favor, ajude-me a ajudar a Madeira, quero oferecer 300 livros meus <suspiros> no valor de 2700 euros, para doar á Madeira.

Não sei como fazer, para os vender rapidamente e fazer chegar lá o donativo.

Aceito sugestões e agradeço! MUITO OBRIGADO!…

 

 

 

Casimiro Costa

 

 

 

 

 

 

publicado por casimirocosta às 11:03

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Sexta-feira, 12 de Fevereiro de 2010

Dia dos namorados

 

 
 
Porque te amo confundido nas razões,
D’este desejo incontrolado de te amar,
Muito mais de que um simples beijar,
É o cruzar de dois puros corações.
 
 
Quero que seja eterno nosso instante,
Buscar-te-ei por todo e qualquer lugar,
Eu quero esse amor para explorar,
Amar como amigo ou como amante.
 
 
Quero que anseies hoje minha chegada,
Me recebas e te sintas desejada,
Com virtude vamos amar em liberdade,
 
 
Matamos a sede dos nossos beijos,
Saciando o corpo desses desejos,
Que nos levam, rumo á, felicidade.
 
 
 
 
Casimiro Costa
publicado por casimirocosta às 18:10

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Terça-feira, 2 de Fevereiro de 2010

30 anos bodas de pérola

 

 

 

 

 

2-2-1980---2-2-2010

 

 

São trinta anos, uma vida!

Umas vezes, bem vivida, outras também sofrida.

Vida com momentos felizes, outros amargos.

Vida cheia de desafios e obstáculos para vencer.

Nestes trinta anos nem tudo foi bem percebido, mas muito foi aprendido!

Quantas vezes apeteceu parar no meio da caminhada e desistir, mas sempre havia uma força qualquer a empurrar, que nos fez chegar até aqui, com avanços e recuos, mas chegamos heroicamente.

Há quem afirme que, um casal viver trinta anos casado, é puro cinismo, mas penso que não!

Ao fim de trinta anos, somos suficientemente maduros, para percebermos, que até as coisas menos boas, que fazemos um ao outro, podem estar a ser feitas com muito amor.

Por isso, penso não ser cinismo, o estar casado trinta anos com uma pessoa de quem gostamos, mesmo sabendo que, até o Céu, não mostra o sol todos os dias.

Hoje, olhando para trás, acho que valeu a pena!

Trinta anos, é tempo mais que suficiente, para que nos saibamos respeitar, mesmo nas diferenças, que caracterizam, cada um de nós.

Com o ensinamento e a maturidade que estes trinta anos me deram, quero agradecer publicamente, á minha companheira, esta vida em comum, reconhecendo que sem a sua ajuda, não teria sido fácil, chegar onde cheguei.

Quero também agradecer-lhe, as duas prendas mais relevantes que me ofereceu, nestes trinta anos, que são meu filho, Vítor e minha filha, Carla!!!…

Perdoa Fernanda, algum dissabor por mim causado, ao longo desta caminhada, mas tu sabes que sou incapaz de fazer sofrer alguém, com intenção e o quanto fico triste quando isso acontece.

Que eu, de alguma forma, também possa ser uma pérola na tua vida!

Como me prezo em ser uma pessoa de bem, tenho a humildade, de te homenagear publicamente.

Obrigado Fernanda! E obrigado sobre tudo, pela mãe que foste e és, para os nossos filhos! Hoje, um beijo especial para ti!

 

 

 

Casimiro Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por casimirocosta às 11:10

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Domingo, 17 de Janeiro de 2010

Pelo Haiti

 

 

 

 

 

 

Porquê pergunto ao Céu, tanta desgraça,

Se abateu d’uma só vez, num povo só,

Que me deixam tanta pena, tanto dó,

No olhar, em cada imagem que se passa.

 

 

Quanta dor, vos deu a vida por castigo,

Sem provas, para vos ter condenado,

Por terem nascido, só no sitio errado,

Vos resta agora o Céu, como abrigo.

 

 

Rogo por vós a Deus, nesta aflição,

Uma centelha de luz, na vossa vida,

Seja um bálsamo, nesta dor e agonia,

 

 

Também guardar - vos - ei, no coração,

Desejando, que essa vida tão sofrida,

Não vos faça, ver a noite enquanto dia.

 

 

 

 

 

Casimiro Costa

 

publicado por casimirocosta às 10:58

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Sexta-feira, 8 de Janeiro de 2010

Grito

 

 

 

 

No silêncio d’uma dor vai-se arrastando,

A injustiça no que me resta da alma,

Que já e logo desafia minha calma,

E pouco a pouco até já me vai matando.

 

Quero rasgar a voz soltar um grito,

Dizer-vos que a vida não terminou,

Apenas foi só algo que a mudou,

E de mim fez um ser muito aflito.

 

Eu quero nunca querer mal a ninguém,

É este o sentimento que me apraz,

Por aqui devo seguir algo me diz,

 

Que fazendo nesta vida sempre o bem,

Vou um dia encontrar a minha paz,

E quem sabe?! voltarei a ser feliz.

 

 

                                                                            Casimiro Costa

 

 

 

publicado por casimirocosta às 12:39

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Terça-feira, 29 de Dezembro de 2009

O mais forte amor do mundo

Tentava fazer por bem,
O coração de uma mãe,
Que a seu filho dizia:
- Não faças coisas à toa,
Essa mulher não é boa,
Para tua companhia.
 
Mas ele que tanto a queria
E só essa moça via,
Logo tudo lhe contou.
E essa mulher de má vida,
Com raiva enfurecida,
Que a matasse lhe ordenou.
 
Esse rapaz sem valor,
Para lhe provar seu amor,
Em casa da mãe entrava.
E com a faca que a mãe cortou
O pão com que o criou,
O desgraçado a matava.
 
Num acto de malvadez
E com grande rapidez,
O coração lhe tirou,
Sem pensar que em sua mão,
Tinha agora o coração,
Que toda a vida o amou.
 
Para provar que a amava,
Foi mostrá-lo à sua amada,
Pelo caminho tropeçou.
E ao cair muito aflito,
De repente deu um grito,
O coração lhe falou.
 
Provando que o amor é forte,
Ultrapassa mesmo a morte,
Falou em tom preocupado:
- Assustar-te não queria…
E o coração lhe dizia:
- Meu filho, estás magoado?


                                                            Casimiro Costa

Reeditado do meu livro " Suspiros "

publicado por casimirocosta às 11:38

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Terça-feira, 15 de Dezembro de 2009

A todos bom Natal

 

 
Quero que todos os dias,
Sejam dias de Natal,
Para todos, alegrias,
 Ninguém pense fazer mal.
 
Ontem, hoje e amanhã,
Guardo a minha esperança,
Que se acabe a vida má,
 A toda e qualquer criança.
 
Que o Natal leve os castigos,
Da vida e traga o carinho,
E eu mando aos meus amigos,
Um abraço apertadinho.
 
A estrelinha que nasceu,
Que ande a vosso lado,
E com a luz lá do céu,
Faça um lar iluminado.
 
O menino Jesus do céu,
Vos livre sempre do mal,
E cumpra o desejo meu,
Dê-vos um santo Natal.
 
Com ternura, sendo assim,
Como o Natal é divino,
Se vos lembrares de mim,
Dai um beijinho ao menino.
 
Se vos lembrares de mim,
Por elas tenho esperança,
Com ternura sendo assim,
Dai um beijo a uma criança.
 
                                                                          Casimiro Costa
publicado por casimirocosta às 10:59

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Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009

Em jeito de fado

                                                            Imagem retirada da internet

 

Em cada verso que faço,
Faço erguer minha voz,
E de mim dou um pedaço,
Em cada verso que faço,
Com carinho a todos vós.
 
Dentro d’um verso tão só,
Apenas com meu pensar,
Tenho pena tenho dó,
Dentro d’um verso tão só,
Ter tão pouco que vos dar.
 
Das teias que a vida tece,
Tento em desembrulhar,
Todo bem que me parece,
Das teias que a vida tece,
Quero o bem desabrochar.
 
E neste rio que corre,
Num encontro se estende,
Um laço que se descobre,
E neste rio que corre,
Eu sinto como me prende.
 
É como rio que corre,
Num leito por aprender,
Poesia nunca morre,
É como rio que corre,
E nos deixa sem saber.
 
Poesia nunca morre,
É como rio que corre,
Num leito por aprender.
 
                               Casimiro Costa
publicado por casimirocosta às 11:14

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Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009

Prémio para os meus AMIGOS

 

É com prazer que ofereço este prémio aos 5 blogs que mais me prenderam á blogosfera em 2009.

 

1- Para a minha amiga Maria João do http://poetaporkedeusker.blogs.sapo.pt/

 

2- Ao meu amigo Fisga do http://planeta-sol.blogs.sapo.pt/

 

3- Á minha amiga Natália do http://orquideanegra.blogs.sapo.pt/

 

4- Para a minha amiga Catarina Portela http://vidacomoteatro.blogs.sapo.pt/

 

5-Á minha amiga Idalina http://linhaseletras.blogs.sapo.pt/

 

 

publicado por casimirocosta às 20:12

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Quinta-feira, 26 de Novembro de 2009

Poesia ou melodia?

 

Não importa saber quem me critica,
O modo que tenho de escrever,
Não é bem a razão de não saber,
É escolha que fez quem o pratica.
 
Não importa se é em redondilha,
Se for maior ou então se é menor,
Se métrica, ou seja, lá o que for,
 Um soneto ou só uma sextilha.
 
Quanto verso ritmado que já li,
E nada mais que ritmo encontrei,
Por essa razão é que eu não mudo,
 
Já tanta poesia em prosa vi,
E melódica no ouvido a achei,
Poesia para mim é o conteúdo,
 
 
                                                   Casimiro costa
publicado por casimirocosta às 19:46

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Terça-feira, 10 de Novembro de 2009

Peço perdão

 

 
Não serei digno, mesmo assim quero pedir,
Á minha mãe, seu perdão peço a chorar,
Que está magoada, por tão pouco a visitar,
E, deste meu falho, eu me quero redimir.
 
Esqueço por vezes, de que mãe, só tenho uma,
Que está sozinha e que lhe falta companhia,
Não me lembrando, que a vou perder um dia,
Só dou desculpas, feitas de coisa nenhuma.
 
Eu sei mãe, que o trabalho e dinheiro, não são tudo,
Dê-me seu perdão e o comportamento, eu mudo,
Quero para aliviar, do meu peito, soltar um ai,
 
Tenho o remorso, na alma, como castigo,
Mesmo jurando, que sempre fui seu amigo,
Esqueço o que sofri, quando vi partir meu pai.
 
 
 
 
                                                                        Casimiro Costa
publicado por casimirocosta às 19:39

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Quinta-feira, 5 de Novembro de 2009

Sentidos da vida

 
 
Não sei, porque não sei viver sem ti,
E qual a razão, ficarei sem o saber,
Porque também, eu não quero aprender,
Vou caminhando, pelo caminho que escolhi.
 
Com qualidades, que fiz de conta que não vi,
Venceste-me, com essa tua cegueira,
Não critico, o seres cega dessa maneira,
Porque eu também, hoje sou cego por ti.
 
O teu cheiro perfumado ao deitar,
O teu toque de manhã ao acordar,
É o paladar da vida que descobri,
 
Este sentir de sentimentos, tão agudo,
Faz por vezes, com que eu, já fique mudo,
Por ficar surdo, com aquilo que não ouvi.
 
 
 
 
                                                                     Casimiro Costa
publicado por casimirocosta às 11:11

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Terça-feira, 27 de Outubro de 2009

Obrigado amiga

 

Este mimo foi-me oferecido por a minha amiga Maria João. http://poetaporkedeusker.blogs.sapo.pt/ 

publicado por casimirocosta às 12:46

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O papel é meu amigo

 

Ó papel estou contigo,
Meu fiel e bom amigo,
Só tu sabes aceitar
Todo o meu desabafo,
Em cada verso que faço,
Nunca te ouvi protestar.
 
Com a caneta fazemos
Coisas que jamais esquecemos.
Nunca vos quero perder,
Nós casamos as palavras,
Sejam doces ou amargas,
Com o que queremos dizer.
 
Por isso muito obrigado,
Tu estás sempre a meu lado,
Nós temos muito para dar.
Posso oferecer-te à gente,
Ou seres só meu confidente,
Se não te quiser mostrar.
 
Aceitas tudo o que digo,
És o meu melhor amigo
E o meu porta-bagagem.
Se a alguém quero falar,
Tu vais sempre em meu lugar,
Quando me falta a coragem.

 

 

Reeditado do meu livro "SUSPIROS"

                                                              

                Casimiro Costa

publicado por casimirocosta às 11:40

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Terça-feira, 20 de Outubro de 2009

MAL AMADO

 

 
Porque fui por ti, um mal amado,
E depois, de naquela tarde te voltar a ver,
Quando eu só queria, era esquecer,
Meu amor, sem o querer fui tresloucado,
 
Foram anos e anos, a teu belo prazer,
Foi tempo de mais, que brincaste comigo,
Hoje estou bem, sem te ter por castigo,
E quer queiras quer não, eu voltei a viver.
 
Pensa que, mais cedo ou mais tarde,
Vais colher os frutos, dessa maldade,
E aí, vou poder ver-te, chorar,
 
Então meu amor, eu nesse dia,
Ao sentir-te mergulhada na agonia,
Vou estar perto, para aí te perdoar.
 
 
                                                                                     Casimiro Costa
publicado por casimirocosta às 20:04

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Domingo, 11 de Outubro de 2009

Criança é amor

 

Descalço e tristonho, o caminho subia,
Com cara de fome, segurava um bastão,
Enquanto comia um pedacinho de pão,
Ao ver-me chegar, seu rostinho sorria.
 
Seu corpo queimado, de frio tremia,
Sozinho no monte, o gado guardava,
Canseira de ver, se algum lhe faltava,
Para todo o lado, o seu olhar corria
 
Quem te tirou, o teu direito de brincar?
Pequeno menino, não nasce para trabalhar!
Nem ter frio, nem fome, nem escravatura!
 
Criança é fruto do amor, para ser amada,
Não pode jamais, viver mal tratada!
Mais tarde ninguém gosta, de ouvir-lhe a censura.
 
 
                                                     Casimiro Costa
 Imagem retirada da internet

 

publicado por casimirocosta às 10:21

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Sábado, 3 de Outubro de 2009

Obrigado Madeira

Sete dias, na Madeira eu passei,
Sua beleza me deixou quase encantado,
Sem canseira do trabalho, que pus de lado,
O paraíso cá na terra eu encontrei.
 
Tudo que vi, foi surpreendente para mim,
Aconselho vivamente a quem poder,
Pois ser feliz assim, quem não o quer!?
Se realmente a Madeira é um jardim.
 
Em elogios, me desfaço por ti Madeira,
Belo Funchal, boa gente hospitaleira,
Mas o local com que mais me identifico,
 
Foi onde vivi mais, a minha ilusão,
E para sempre guardarei no coração,
Tua beleza, linda praia de Machico.
 
 
 
                                                                                                    Casimiro Costa
publicado por casimirocosta às 01:15

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Sexta-feira, 11 de Setembro de 2009

Juízo

 

 

Quis saber porque sofria,
Porque tinha esta agonia,
A torturar meu coração,
Vi em ti um ser perfeito,
Mas destruís-te meu peito,
Sem para isso teres razão.
 
Se calhar foi por defeito,
Que me nasceu este jeito,
De ser aquilo que sou,
Da loucura fico perto,
Apenas porque estou certo,
Do desgosto que ficou.
 
Ser louco, de quando em vez, até preciso,
Para provar que fico declarado,
Quero mostrar-te, já, e agora, meu juízo,
Não dizendo, que és tu, que estás errado.
 
 
 
Casimiro Costa
<um abraço amigos! Segunda feira vou de férias>
publicado por casimirocosta às 11:00

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Quarta-feira, 2 de Setembro de 2009

Férias do 13 ao 30

 

 
 
Terminou Agosto, para meu desgosto,
Ou minha alegria,
Não sei que vos diga, fiz como a formiga,
Enquanto podia.
 
Preciso parar para me encontrar,
No meu dia a dia,
Esquecer os castigos, viver com os amigos
E com a poesia.
 
Antecipar férias, esquecer as misérias,
É o que vou fazer,
Ilha da Madeira á minha maneira,
Ir-te-ei conhecer.
 
Recuperar energia, carregar a bateria,
Alegrar o coração
Agora tem mesmo que ser, pois até para escrever,
Já me falta inspiração
 
 
 
 
                                                Casimiro Costa
publicado por casimirocosta às 10:14

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Quarta-feira, 12 de Agosto de 2009

Um convite aos meus amigos

 

 
Venha ver Viana do castelo,
Venha ver o que são dias de folia,
Porque o Minho com você fica mais belo,
Na romaria da Senhora d’Agonia.
São dias de magia, muita cor e alegrias,
Que orgulha o Vianense, do idoso ao mais petiz,
Pois Viana tem por sua, a maior das romarias,
Que se pode encontrar em todo nosso país.
Minha Viana, capital do alto Minho,
Tão festejeira,linda, que te admiro,
Venha a Viana, conhecer nosso carinho,
E ao chegar dê um toque ao CASIMIRO.
 
 
                                                                        Casimiro Costa
publicado por casimirocosta às 11:42

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Quinta-feira, 6 de Agosto de 2009

Minha filha

 

 

Quero dar-te os parabéns,

Por mais um ano que tens.

Sou pai de uma boa filha,

Explicar não sou capaz,

Mas sei que quando não estás,

Até o sol já não brilha.

 

 

Fugi sempre de escrever

E de alguns versos fazer,

Para ti ou teu irmão.

Sois meu jardim, minhas rosas,

Tão frágeis e melindrosas,

No meu pobre coração.

 

 

Eu escrevo por paixão,

Mas sabes que o coração,

Fes-me aos olhos testamento.

Se de quem amo falar,

Sou obrigado a chorar,

Como estou neste momento.

 

 

Se algum dia falhei contigo,

Foi só por ser teu amigo

E em desculpas me desfaço.

Pois do bem que o mundo tem,

Não trocava com ninguém,

O sabor dum teu abraço.

 

 

( este poema foi retirado do meu livro " SUSPIROS")

 

Casimiro Costa

publicado por casimirocosta às 19:37

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Quarta-feira, 29 de Julho de 2009

Dolorosa lição

 

 
Perguntei a um miudinho,
Com quem cruzei no caminho
Sentado numa pedrinha,
Que ao ver-me aproximar,
Seu rosto quis ocultar,
Limpando uma lagriminha.
 
Porque choras, criancinha?
Que fazes aqui sozinha,
Debaixo deste calor?
Eu vivo na amargura
E na minha desventura,
Hoje grito a minha dor.
 
Aquele que ali vai,
Faz as vezes de meu pai,
O meu morreu, eu não queria.
Este veio-me espancar,
Só porque me viu beijar,
A sua fotografia.
 
Mas eu trago-a sempre comigo,
Era o meu melhor amigo
E a guerra assim o quis.
Deixou-me desamparado,
Com um padrasto malvado,
Que me faz tão infeliz.
 
Diz-me sempre que sou feio,
Que sou filho do alheio,
Dói muito viver assim.
Sempre que rezo a Jesus,
Eu sinto que sai da cruz
E fica junto de mim.
 
Eu já só pensava agir
E o padrasto agredir,
Mas o petiz com sensatez,
Diz: - Não o queria condenar
Por ele me maltratar.
Não faça o mal que ele me fez.
 
Minha mãe sempre me amou,
Mas agora ela mudou,
Não quer saber mais de mim.
Mas eu vou sempre amar
E vou sempre perdoar,
Maltratado mesmo assim.
 
Eu descobri nesse dia
E para minha alegria,
Nunca mais que me esqueceu.
Porque entendi que afinal,
Não foi para fazer o mal,
Que Casimiro nasceu.
 
Ao ver que o compreendi,
Olha para mim e sorri,
Como um girassol abrindo.
Tocou-me o coração
E eu disse com emoção,
És lindo menino, és lindo.
(Retirado do meu livro "SUSPIROS")
Casimiro Costa
publicado por casimirocosta às 15:01

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Terça-feira, 21 de Julho de 2009

USA O CORAÇÃO

Tu, que só vives da maldade,
Faz uma breve, reflexão,
Abre um pouco, teu coração,
E vem conhecer a bondade.
 
É linda! Verás que é linda,
E, mavioso, te irá tornar,
Depois do coração se depurar,
Vais ver, o quão feliz serás ainda.
 
Felicidade, que deverás repartir,
Porque, também te sentirás, com mais valor,
Garanto-te companheiro, agora, aqui,
 
Que alegria, tu agora, vais sentir,
E o mundo, conhecerá teu amor,
Se nunca mais, o guardares só para ti.

 

 

 

 

CASIMIRO COSTA

publicado por casimirocosta às 14:42

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Terça-feira, 14 de Julho de 2009

Sensibilidade após Abril

Tu, que tantos, tantos anos estudaste,
Mas, no fundo, muito pouco aprendeste,
Um dia, um canudo, tu ganhaste,
E a seguir, de quase tudo, esqueceste,
 
Onde, está essa tua desenvoltura?
Onde e como, aplicas a tua moral?
Que nosso povo, á tanto tempo procura,
Nos homens, que governam Portugal.
 
Trinta e cinco anos se passaram,
Faltou a sensibilidade, aos ditos nobres,
Para atingir, com Portugal, as suas metas,
 
Eu sei que, algumas coisas, melhoraram,
Fizeram alguns ricos e muitos pobres,
Sensato, era o país, governado pelos poetas.
 
 
                                                                                                                         CASIMIRO COSTA
publicado por casimirocosta às 10:37

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Sexta-feira, 10 de Julho de 2009

Corre sempre atrás dos sonhos

Desce vales, sobe montes,
Vai onde o sonho te levou,
Mata a sede, nas tuas fontes,
Nas que o destino não secou.
 
Mas com tua contumácia,
Mostra-te um ser denodado,
Perseguindo com eficácia,
Qual denodo desejado.
 
E quando pensares, já ter tudo,
E em ti não veres defeito,
Terás que depreender,
 
Que foste na vida um sortudo,
Por pensares ter tudo feito,
Tu tens tanto por fazer!
 
                                                   CASIMIRO COSTA
publicado por casimirocosta às 19:33

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Terça-feira, 7 de Julho de 2009

Homenagem a meus pais

 

 
Benditas entranhas
Que me deram vida,
Em hora de esperança,
Em hora sofrida.
Benditas as mãos
Que me deram pão,
Que estão já cansadas,
Por boa razão.
Criaram seis filhos
E um deles sou,
Mais dois haveria,
Mas Deus os levou.
Sei que estão no céu,
Por vós a pedir,
A paz desta vida
E da que há-de vir.
Mereceis todo o bem,
Todo o céu imenso
E mais as palavras,
Que deixo em suspenso.
No ar dando voltas,
Pela imensidão,
Pesadas de culpa,
Pedindo perdão.
Também fiz sofrer,
Também causei dor,
Sou filho de Deus,
Mas sou pecador.
Que isto vos dê,
Valor e coragem,
Por tanto vos querer,
Vos faço homenagem.


                                                                   Casimiro costa

 

 

(Retirado do meu livro Suspiros)

publicado por casimirocosta às 10:08

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Quinta-feira, 2 de Julho de 2009

Meus amigos

 

 
A amizade é um dom, quando sincera,
Quando é dada, por um verdadeiro amigo,
É flor, com perfumes de primavera,
Quando a sinto ser dividida comigo.
 
Ler comentários, que valorizo e não desdenho,
Cada um, tão importante, que vale ouro,
Como é lindo, ter amigos, como eu tenho,
Meu amigo, para mim, é meu tesouro.
 
Está no meu âmago, o valor da amizade,
Sem diferença na cor, no sexo, ou na idade,
Guardo sempre, com carinho e emoção,
 
Todo amigo, que sinto que o é e admiro,
Acompanha, noite e dia o CASIMIRO,
Numa caixinha, que chamamos coração.
 
 
                                       CASIMIRO COSTA
publicado por casimirocosta às 08:39

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Sexta-feira, 26 de Junho de 2009

PORQUE GOSTO DE VÓS

 
Blogando, vida fora, eu encontrei,
Gente boa, gente simples, e honrada,
Alguns, minha amizade, lhes dei,
E de outros, vi a amizade, negada.
 
Que grande poetisa, MARIA JOÃO!
Também IDALINA, gosto muito d`ela,
Adoro a NATALIA pela mesma razão,
E, não posso esquecer CATARINA PORTELA.
 
Eu sei que sou rico, em palavras pobres,
É por isso que eu, tanto vos admiro,
Vossas mentes trasbordam palavras tão nobres,
    Que fazem de vergonha, corar CASIMIRO.    
 
 
 
                                     CASIMIRO COSTA
publicado por casimirocosta às 11:59

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Quinta-feira, 25 de Junho de 2009

Criancinha de ninguém

 

 
 
 
Criança sem dono, que me tiras o sono,
Teus passos eu sigo,
Eu não me amolo, salta para meu colo,
Vem ter um amigo.
 
Condenado á desgraça, renegado por sua raça,
Paga a culpa que não tem,
Não pediu para vir ao mundo, mas já nasceu vagabundo,
Criancinha de ninguém.
 
Tens tua casa na rua, mas que triste sina a tua,
Eu, olhando os olhos teus,
Dou-te todo meu amor, e desgastado com dor,
Entrego-te, aos braços de DEUS.
 
 
                      CASIMIRO COSTA
publicado por casimirocosta às 21:10

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Quarta-feira, 24 de Junho de 2009

Queria sorrir

Que lindo seria, se acordasse um dia, ao amanhecer,
E eu descobrisse que o mundo mudou, e já não há guerra,
Que deram as mãos, os povos irmãos, se vão entender,
Acabou a fome, e que reina a paz, no cimo da terra.
 
As crianças, não vão mais sofrer, nem serão violadas,
Vão ser bem tratadas, não andam descalços, ao frio a dormir,
Acaba-se o ódio, os pobres, e famílias desesperadas,
E a partir de então, com certeza verão, o CASIMIRO sorrir.
 
 
                         CASIMIRO COSTA
publicado por casimirocosta às 10:27

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Sexta-feira, 19 de Junho de 2009

Medo

Já  vi a vida o que era,
De morrer, não tenho medo.
Sei que tenho á minha espera,
Meu padroeiro, S. PEDRO.
 
Não temo, não tenho medo da morte,
Só temo o sofrimento, também a dor,
O desencanto, trazido pela má sorte,
Se sentir, que tenho tudo e me faltam com amor.
 
Tenho um medo sim, sempre comigo,
Que um dia, um instante, ou de repente,
Eu precise, e não sinta a presença, dum amigo,
Mesmo, estando eu, rodeado de muita gente.
 
 
 
                CASIMIRO COSTA
 
publicado por casimirocosta às 19:34

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Domingo, 14 de Junho de 2009

Retalhos da minha vida

 

 
Porque foges de mim “vida”,
Estás assim desiludida,
Com todo meu desempenho?
Fui sempre onde pude ir,
Hoje foges de mim a rir,
Como cobarde te tenho.
 
Tiraste-me a criancice,
Pois a minha meninice,
Passei-a no hospital.
Carregado de doença
E a viver na presença,
De um pedófilo, um animal.
 
Fez-me coisas que são segredo
E eu morria de medo,
Mas nunca fui violado.
Por causa desse enfermeiro,
Eu passei um  dia inteiro,
Escondido no telhado.
 
Eu só tinha sete aninhos,
Eram estes os miminhos,
Que eu tive de aguentar.
Não me deste adolescência,
Aos doze anos penitência,
Fui para as obras trabalhar.
 
Trabalhava o dia inteiro,
Mas nunca tinha dinheiro,
Até que um dia, fartei-me…
Trabalho, ganho para mim,
Mas, para poder ser assim,
Aos dezassete, casei-me.
 
Honesto e trabalhador,
Fiz família com amor.
Sem ter sorte nem seus brilhos,
Com dois amparos pedidos,
Os dois são indeferidos,
E fui à tropa com dois filhos.
 
Não foi fácil sustentar,
Mas com a força de amar,
Nada lhes faltou na vida.
Foi sua mãe quem lutou
E quanta vez trabalhou,
Apenas pela comida.
 
Fui cinco anos ao estrangeiro,
Em busca de algum dinheiro.
Fui espreitar a sorte lá fora,
Que mais uma vez traiçoeira,
Não me quis ser companheira,
Resolvi e vim embora.
 
Mas um dia tu mudaste
E até me compensaste,
Com muito do que não tinha.
Tinha dois filhos maravilhosos,
Que tem os pais orgulhosos
E já tenho uma netinha.
 
Continua, vida, comigo.
Até já sou teu amigo.
Estás perdoada, agora,
Mas depois do que vivi,
Peço à sorte e peço-te a ti,
Não me mandeis já embora.
publicado por casimirocosta às 10:21

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Quinta-feira, 11 de Junho de 2009

O POETA

 

Um poeta normalmente
Vive sempre muito triste
Pois nunca tira da mente
O mal que no mundo existe
 
Poetas não têm maldades
Vão vivendo suas sinas
Sempre a dizer as verdades
Casadas com suas rimas
 
Um poeta é um ser audaz
Com pensamento vagabundo
Acreditando que é capaz
De um dia mudar o mundo
 
Tem que ter sensibilidade
Coração perto da boca
Dar a mão á caridade
Vibrando com coisa pouca
 
Coração com sentimento
Sente tudo que o provoca
Como qualquer instrumento
Depende é de quem o toca
 
Eu não sou homem estudado
Não escrevo bem pontuado
Mas nada posso fazer
Que me desculpem espero
Porque no fundo só quero
Que me possam entender
publicado por casimirocosta às 11:06

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Terça-feira, 9 de Junho de 2009

...

 

Este foi um mimo oferecido

pela orquidea negra.

 http://orquideanegra.blogs.sapo.pt/

publicado por casimirocosta às 09:11

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...

 

TROFEU

PEDAGOGIA DO AFETO

..@..

Este prémio veio da amiga

Poeta porque Deus quer 

@

 http://premiosemedalhas.blogs.sapo.pt/

publicado por casimirocosta às 08:54

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Sexta-feira, 5 de Junho de 2009

Só não vos quero perder

 

Por tal, tristeza invadido
Volto a andar deprimido
Sem saber, qual a razão
É quase uma dependência
O viver com a tendência
De estar sempre em depressão
 
Já fiz tanto tratamento
Que faz de mim no momento
Outro ser que não sou eu
Vai-se embora a alegria
A angústia toma a estadia
Da alegria que morreu
 
Só com quarenta e seis anos
Para uns  velho, outros jovem
Vou vivendo os desenganos
Com aqueles que me comovem
 
Depressão coisa esquisita
Que tanta vez me acontece
Põe-me a família aflita
E toda a gente padece   
 
Tanto médico  consultei
Mas da cura ainda não sei
Já não sei mais que fazer
Vejo a coisa já sem jeito
Com este aperto no peito
Só não vos quero perder
                                                                                  CASIMIRO COSTA
publicado por casimirocosta às 21:06

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Quinta-feira, 4 de Junho de 2009

Hora de nostalgia

Dou-me bem, com a solidão, sou solitário
Não sempre, mas estar sozinho faz-me bem
Faz-me ter, sempre a razão, dum aquário
Que não quer, ser controlado, por ninguém
 
Não sou velho, mas já me falta energia
Mas tenho a sorte, de ser um aquariano
Sou triste, isolado, na nostalgia
Preocupado, com os males, do ser humano
 
Já fui pobre, muito pobre, mais que isso
Sempre honrado, lutador pelo bem estar
Mas sorria, era feliz, hoje nem por isso
Por ter tudo, ou não ter nada, que sonhar
 
Mas os sonhos, não se perdem, até á morte
Tenho esposa, filho, filha e uma neta
Por eles, vou sonhando a sua sorte
Apenas é um desabafo, do que vós chamais poeta  
 
 
 
                                  CASIMIRO COSTA
publicado por casimirocosta às 10:43

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Terça-feira, 2 de Junho de 2009

Porque choro?

 

 
Não sou fraco não! Só porque choro
São ordens do coração, não ignoro
E nada poço fazer, mas imploro
Não sofra para eu não sofrer, senão eu choro
 
Meus olhos que bem vos querem, estão ligados
Ao coração por finos fios de muito amor
Que rompem em lagrimas, mudas, olhos calados
Que choram teus lamentos, teus penares e minha dor
 
<SEJAM FELIZES PARA QUE EU TAMBÉM SEJA>
 
 
Casimiro Costa
publicado por casimirocosta às 11:45

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Quinta-feira, 28 de Maio de 2009

Saudade

 

 
 

 

Faz dois anos que partiste
Como vês ainda estou triste
Estás com DEUS eu sei que sim
Tu nunca me abandonaste
No meu coração ficaste
Bem vivo dentro de mim
 
Eu tenho uma companheira
Que me acompanha a vida inteira
Mas não o faz por maldade
Eu até a julgo bela
Queres saber o nome dela?
Paizinho é a saudade
 
 
 
CASIMIRO COSTA

 

 

publicado por casimirocosta às 10:58

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Terça-feira, 26 de Maio de 2009

Minha netinha

 

 
Sou pobre por geração
Mas rico de coração
E dos palpites que ele tinha
Sentia muita nobreza
E hoje minha riqueza
É minha linda netinha
 
Tens as feições duma santa
Tua beleza me encanta
Só quem ama me entende
Eu sei que temos um laço
Quando te dou um abraço
E sinto que a ti me prende
 
Eu por ti tudo faria
A vida em risco poria
Para não te ver chorar
Mas ao ter-te nos meus braços
Dou-te beijos e abraços
E fico eu a soluçar
 
 
 
Casimiro costa
publicado por casimirocosta às 09:58

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Sexta-feira, 15 de Maio de 2009

APRESENTAÇÃO

"Deus quer, o homem pensa, a obra nasce". Escrevia, assim, objectivamente Fernando Pessoa. Uma frase expressiva que muito bem se pode enquadrar neste livro. Trata-se da primeira obra poética de Casimiro Costa. É a sua primeira "criança" literária.

Para mim, apresentar este livro é uma honra muito grande mas, ao mesmo tempo, uma responsabilidade acrescida. E digo isto porque sinto-me "culpado" pelo desafio que lancei ao amigo Casimiro em publicar este livro, intitulado "Suspiros".
Aliás, o título é feliz e oportuno na medida em que o conteúdo do livro está bem recheado de pequenos "Suspiros" que Casimiro Costa foi dando ao longo da sua vida, particularmente nos últimos dois anos com o desaparecimento do seu pai - Soares da Costa, também ele um poeta nato.
A ideia de baptizar a obra de "Suspiros" é muito interessante e coerente na medida em que vai de encontro aos vários momentos sentimentais e de refúgio do autor.

Falar de Casimiro Costa é falar de um homem simples, reservado, uma educação indubitável, vertida na sua maneira de ser. Casimiro Costa é uma pessoa repleta de valores humanos. A experiência da vida deu-lhe mestria e ensinamentos. Soube sempre ultrapassar as adversidades da vida.
O autor deste livro vive as Coisas com muita intensidade. Aliás, na minha opinião, característica dos poetas genuínos. E essas Coisas que vos falo não são Coisas quaisquer. São, na verdade, Pessoas. São Pessoas que muito dizem ao autor. Pessoas que o rodeiam e que a Ele estão ligadas. Umbilicalmente!

Casimiro Costa retrata nos seus poemas aquilo que lhe vai na alma e, simultaneamente, refugia-se no seu cantinho, debitando  para o papel, ou para o computador, aquilo que sente. A maior parte das vezes sente um misto de carinho, nostalgia, saudade. Sei-o porque Casimiro Costa partilha muitas vezes esses "desabafos" comigo. O sentimento de perda do seu pai vai-lhe "roubando" um pouco do ar que respira. Casimiro Costa quer, através desta obra, homenagear o seu Pai. Feliz ideia, amigo Casimiro.
Congratulo-me por me associar a este seu primeiro livro. E espero que este seja o primeiro - não de muitos mas de alguns.

| Victor Diegues |

Professor e Director do Jornal Notícias de Barroselas



 Os poemas que abaixo pode ler e muitos outro estão publicados no meu livro "SUSPIROS"  publicado a 22-11-2008,quem estiver intereçado em ter esta obra pode enviar-me um email para o meu endereço casimirocosta@sapo.pt o valor do livro são 9€ (mais portes de envio) e 10% desse valor reverte para a instituição de solidariedade O BERÇO de Viana do Castelo.
Uma excelente prenda para quem goste de poesia com sentimento.
Tel. de cont. 961127510 ou 910541111
 
 
Boa leitura                                                      CASIMIRO COSTA                   
publicado por casimirocosta às 10:53

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Mulher

Ser Mulher é lindo.

É ternura,

É prazer,

É o sol descobrindo,

Ao amanhecer.

Ser Mulher é lindo.

É carinho,

É beleza,

É uma obra-prima

Da mãe-natureza.

Ser Mulher é lindo.

É ser mãe,

É calor,

É com toda a certeza,

O maior amor.

Ser Mulher é lindo.

Doçura,

Saber

E porque a adoro,

No meu entender,

Ser Mulher é lindo,

P´ra quem sabe ser.

publicado por casimirocosta às 10:44

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Terça-feira, 12 de Maio de 2009

O invejoso

 

  

Há gente muito empenhada
Ver outros ficar na míngua
Que morreria envenenada
Se morde-se a sua língua
 
Põe-me triste o invejoso
Que por não ser corajoso
Faz da vida uma miragem
Em vez do teu mal dizer
Pensa algo por ti fazer
Entre o medo e a coragem
 
Sabes bem que não consegues
E por isso me persegues
Não  mereces meu respeito
A energia de que abdicas
Enquanto os outros criticas
Usa-a mais em teu proveito
  
Se invejares o meu viver
Tudo que deves fazer
É lutar tal como eu
Mas invejoso não é capaz
E eu deixo-o para traz
Com o dom que Deus me deu
 
Tens a mania que és um ás
Mas o que faço não és capaz
Mesmo que te vejas artista
Estás a muitos anos luz
Com a cegueira que te conduz
Deixo-te a perder de vista
publicado por casimirocosta às 10:28

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Sexta-feira, 27 de Março de 2009

O meu pai foi calceteiro

 

O meu pai foi calceteiro

Milhões de pedras pousou

Trabalhava o ano inteiro

E tão pouco as passeou

 

O meu pai foi calceteiro

Honesto honrado  senhor

Mesmo não tendo dinheiro

Era homem de valor

 

O meu pai foi calceteiro

Cinqüenta anos trabalhou

Não pode juntar dinheiro

Mas muito ele poupou

 

O meu pai foi calceteiro

E por varias ocasiões

Ouvi que era o primeiro

Preferido pelos patrões

 

O meu pai foi calceteiro

Homem simples mas honrado

Não tem hoje no mundo inteiro

O que o faça ser apontado

 

O meu pai foi calceteiro

Senhor das suas razões

Ganhava pouco dinheiro

Enriquecia os patrões

 

O meu pai foi calceteiro

Fez da vida escravatura

Ao cãozinho do empreiteiro

Não lhe faltava a fartura

 

O meu pai foi calceteiro

Do trabalho se orgulhava

Explorado a tempo inteiro

Pelos patrões de quem gostava

 

O meu pai foi calceteiro

Com honras que admiro

Não faz falta ao mundo inteiro

Mas faz falta ao Casimiro

publicado por casimirocosta às 20:10

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Quarta-feira, 22 de Outubro de 2008

A vida e a saudade

 

 
Podemos dar cor à vida,
Para que possa brilhar,
Mas só será colorida,
Se a soubermos pintar.
 
A vida é cheia de graça
E na graça que vai e vem,
Eu vejo muita desgraça,
Na graça que a vida tem.
 
Fosses tu então comprida,
Ou tão amarga não fosses,
Pois coisas boas da vida,
São sempre curtas e doces.
 
A vida anda e desanda,
E nunca faz marcha-atrás,
Tem a mania que manda,
Mas quem leva já não trás.
 
À porta estavam chamando,
Fui abrir, mas nada vi,
Era a saudade lembrando,
O quanto sofro por ti.
 
Esta saudade perdura,
Com tal dor que nunca vi,
Insistindo na amargura,
De ter que viver sem ti.
 
Mas aqui no meu pensar,
Nem sempre me vai ganhar,
Também tenho meu momento,
Ao sofrimento me obriga,
Mas não tem força que consiga,
Me calar no pensamento.
 
Faz um ano partiste,
Me deixaste só e triste,
A sofrer com ansiedade.
De sofrer nunca se gosta,
Mas sabes Soaras da Costa,
Eu gosto de ter saudade.
 
Eu sonho sempre contigo,
Que saudade, Pai amigo,
Mas nada posso fazer.
Sou feliz Só a sonhar,
E quando estou a acordar,
Quero logo adormecer.
 
As pedras que tu puseste,
Nas calçadas que fizeste,
São impossíveis de contar.
Se lhes faço transmitir,
A dor que estou a sentir,
Eu faço as pedras chorar.
 
Querido Pai eu cumpri,
Porque ao partires prometi,
Um altar para ti fazer.
É lá que falo contigo
E tantas coisas te digo,
Que ficaram por dizer.
 
Esta saudade é tristonha,
Chega mesmo a ser medonha,
Quando me ponho a pensar,
Que tenho uma netinha
E sabes, não me convinha,
Que me encontrasse a chorar.
 
No penar que Deus me deu,
Eu ergo os olhos ao céu,
Para a dor aliviar.
Faço da escrita oração
E abrindo o coração,
Eu me despeço a orar.
publicado por casimirocosta às 22:02

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Terça-feira, 19 de Junho de 2007

Perdi meu PAI

A vida tem amarguras

Que da cabeça não nos sai

Mas eu fiquei ás escuras

Quando vi partir meu pai

 

 

Porque é que DEUS assim quis

Pôr-me a sofrer hora a hora

Sou sem ti tão infeliz

Com quem desabafo agora

 

 

Eu passei um mau bocado

Quando teus olhos fechaste

Do coração destroçado

Um pedaço me levaste

 

 

É dolorosa a partida

De alguém que queremos tanto

No peito fica uma ferida

A provocar-nos o pranto

 

 

Não te foi grata a vida

Mas este é desejo meu

Que tua alma seja acolhida

Num lindo canto do céu

 

 

Sofre o coração dum filho

Brilha os olhos porque chora

Quando os do pai já sem brilho

Fecharam para ir embora

 

 

Só ficou para atenuar

Nossa pena e lamento

Ver por fim a terminar

O teu grande sofrimento

 

 

Seguirei o meu caminho

Se sofrer também faz falta

A recordar meu paizinho

Sinto tanto a tua falta

 

Não me querias ver sofrer

Perdoa pois não sou santo

Não te pude obedecer

E por ti já chorei tanto

 

 

Na terra foste homem bom

Honras-te DEUS com certeza

De tudo terás perdão

E verás sua grandeza

 

 

Descansa em paz pai querido

Que DEUS te dê atenção

Por mim jamais esquecido

Vives no meu coração

 

 

Depois da tua partida

E toda a dor que senti

Recordo os anos de vida

Vividos ao pé de ti

 

 

Pede pai a DEUS por nós

Estás com ELE a descansar

Que a nós já nos dói a vós

De tanto por ti chorar

 

 

Foste pai muito querido

Resta a saudade desse amor

Nunca mais serás esquecido

Dorme na paz do SENHOR

 

 

Soares da costa que admiro

Descansa para a eternidade

Que teu filho Casimiro

Vai morrendo de saudade

 

 

Juro hoje ao mundo inteiro

Por esta dor que me arrasa

Terás um lugar cimeiro

Num altar em minha casa

publicado por casimirocosta às 22:49

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Pureza inocente

Toda a criança é querida

Toda a criança defendo

Não vai ser melhor na vida

Se a educação for batendo

 

Tanta criança bonita

Que me toca o coração

Come porrada se irrita

Em forma de refeição

 

Uma vez um pai comia

E o filhinho sufocado

Quando comida pedia

Tombava logo p´ro lado

 

Uma criança se chora

Tem sempre sua razão

Ás vezes só implora

Um bocadinho de pão

 

Presenciei noutro dia

O que até me encheu de mágoa

Sopa a criança pedia

A mãe mandou dar-lhe agua

 

Mas é que o importante

A mãe o prato repetia

Virá ela ao restaurante

Para a mim me dar azia?

 

Não façam ao inocente

O que p´ra vós não gostais

Fazeis-vos tão grande gente

Diminutos como pais

 

A Deus fazes um insulto

Ao mal tratares teu rebento

E quando ele for adulto

Também será violento

 

Vós que tê-des criancinhas

E pensais as mal tratar

Fazei delas todas minhas

As que eu poder sustentar

publicado por casimirocosta às 22:31

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Segunda-feira, 3 de Julho de 2006

Desilusão

Somos um caso perdido

Só a arrogãncia perdura

Onde tudo é proibido

Nos governa a ditadura

 

Hoje há multas para tudo

E por mais que alguém insista

De opinião eu não mudo

O país está mais fascista

 

Estou muito desiludido

E com cara de velório

O que não é proibido

É então obrigatório

 

O povo é que paga tudo

Mas o que vamos fazer

Para eles tudo chorudo

Outros não tem que comer

 

Dez estádios de futebol

Uma expo fracassada

Tudo faz parte do rol

Só vivemos de fachada

 

Se há fome em Portugal

Não se elimina esse mal

E como antes volta a ser

Mas temos uns bailarinos

Chamados submarinos

Para no mar apodrecer

 

Se saímos a passear

Há camaras a controlar

Que país tão curioso

Já me sinto incomodado

Pois não quero ser tratado

Como qualquer criminoso

 

Se isto é democracia

Deixa muito a desejar

Eu acho que preferia

Ter de volta o Salazar

publicado por casimirocosta às 22:12

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