Terça-feira, 7 de Julho de 2009
Benditas entranhas
Que me deram vida,
Em hora de esperança,
Em hora sofrida.
Benditas as mãos
Que me deram pão,
Que estão já cansadas,
Por boa razão.
Criaram seis filhos
E um deles sou,
Mais dois haveria,
Mas Deus os levou.
Sei que estão no céu,
Por vós a pedir,
A paz desta vida
E da que há-de vir.
Mereceis todo o bem,
Todo o céu imenso
E mais as palavras,
Que deixo em suspenso.
No ar dando voltas,
Pela imensidão,
Pesadas de culpa,
Pedindo perdão.
Também fiz sofrer,
Também causei dor,
Sou filho de Deus,
Mas sou pecador.
Que isto vos dê,
Valor e coragem,
Por tanto vos querer,
Vos faço homenagem.
Casimiro costa
(Retirado do meu livro Suspiros)
De
rosafogo a 7 de Julho de 2009 às 12:32
Mesmo depois de já ter lido, sabe bem voltar a ler.
Linda homenagem, que poderia ter também nascido de mim, dado que o sentimento que sinto , está bem descrito aqui nestas palavras, que me fazem soltar uma lágrima de saudade.
Beijinho, meu amigo Casimiro e boa semana
natalia
Olá amiga Natalia, obrigado pelas suas palavras.
Boa semana, também para si.
Um abraço.
CASIMIRO COSTA
Bela homenagem a seus pais, meu amigo poeta.
Abraço grande!
Muito obrigado, amiga, este você já o conhecia!
Um abraço.
CASIMIRO COSTA
Pois foi mesmo por conhecê-lo, amigo. Nunca tenho tempo suficiente para ter uma conversa mais longa consigo... nem com ninguém, ao que parece. Hoje não sei se consigo publicar seja o que for. Estou restringida ao Atelier do C. Paroquial e isto não faz leitura do trabalho que trouxe em pen-drive...
Abraço grande!
Boa noite, que bela homenagem, que também podia ser para todos os Pais que já partiram, incluindo os meus, muito obrigado pelo belo poema.
Idalina
Na segunda feira vou enviar-lhe o meu livro.
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