Benditas entranhas
Que me deram vida,
Em hora de esperança,
Em hora sofrida.
Benditas as mãos
Que me deram pão,
Que estão já cansadas,
Por boa razão.
Criaram seis filhos
E um deles sou,
Mais dois haveria,
Mas Deus os levou.
Sei que estão no céu,
Por vós a pedir,
A paz desta vida
E da que há-de vir.
Mereceis todo o bem,
Todo o céu imenso
E mais as palavras,
Que deixo em suspenso.
No ar dando voltas,
Pela imensidão,
Pesadas de culpa,
Pedindo perdão.
Também fiz sofrer,
Também causei dor,
Sou filho de Deus,
Mas sou pecador.
Que isto vos dê,
Valor e coragem,
Por tanto vos querer,
Vos faço homenagem.
Casimiro costa
(Retirado do meu livro Suspiros)
Bela homenagem a seus pais, meu amigo poeta.
Abraço grande!
Muito obrigado, amiga, este você já o conhecia!
Um abraço.
CASIMIRO COSTA
Pois foi mesmo por conhecê-lo, amigo. Nunca tenho tempo suficiente para ter uma conversa mais longa consigo... nem com ninguém, ao que parece. Hoje não sei se consigo publicar seja o que for. Estou restringida ao Atelier do C. Paroquial e isto não faz leitura do trabalho que trouxe em pen-drive...
Abraço grande!
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