Sexta-feira, 26 de Junho de 2009

Blogando, vida fora, eu encontrei,
Gente boa, gente simples, e honrada,
Alguns, minha amizade, lhes dei,
E de outros, vi a amizade, negada.
Que grande poetisa, MARIA JOÃO!
Também IDALINA, gosto muito d`ela,
Adoro a NATALIA pela mesma razão,
E, não posso esquecer CATARINA PORTELA.
Eu sei que sou rico, em palavras pobres,
É por isso que eu, tanto vos admiro,
Vossas mentes trasbordam palavras tão nobres,
Que fazem de vergonha, corar CASIMIRO.
CASIMIRO COSTA
Quinta-feira, 25 de Junho de 2009
Criança sem dono, que me tiras o sono,
Teus passos eu sigo,
Eu não me amolo, salta para meu colo,
Vem ter um amigo.
Condenado á desgraça, renegado por sua raça,
Paga a culpa que não tem,
Não pediu para vir ao mundo, mas já nasceu vagabundo,
Criancinha de ninguém.
Tens tua casa na rua, mas que triste sina a tua,
Eu, olhando os olhos teus,
Dou-te todo meu amor, e desgastado com dor,
Entrego-te, aos braços de DEUS.
CASIMIRO COSTA
Quarta-feira, 24 de Junho de 2009

Que lindo seria, se acordasse um dia, ao amanhecer,
E eu descobrisse que o mundo mudou, e já não há guerra,
Que deram as mãos, os povos irmãos, se vão entender,
Acabou a fome, e que reina a paz, no cimo da terra.
As crianças, não vão mais sofrer, nem serão violadas,
Vão ser bem tratadas, não andam descalços, ao frio a dormir,
Acaba-se o ódio, os pobres, e famílias desesperadas,
E a partir de então, com certeza verão, o CASIMIRO sorrir.
CASIMIRO COSTA
Sexta-feira, 19 de Junho de 2009

Já vi a vida o que era,
De morrer, não tenho medo.
Sei que tenho á minha espera,
Meu padroeiro, S. PEDRO.
Não temo, não tenho medo da morte,
Só temo o sofrimento, também a dor,
O desencanto, trazido pela má sorte,
Se sentir, que tenho tudo e me faltam com amor.
Tenho um medo sim, sempre comigo,
Que um dia, um instante, ou de repente,
Eu precise, e não sinta a presença, dum amigo,
Mesmo, estando eu, rodeado de muita gente.
CASIMIRO COSTA
Domingo, 14 de Junho de 2009
Porque foges de mim “vida”,
Estás assim desiludida,
Com todo meu desempenho?
Fui sempre onde pude ir,
Hoje foges de mim a rir,
Como cobarde te tenho.
Tiraste-me a criancice,
Pois a minha meninice,
Passei-a no hospital.
Carregado de doença
E a viver na presença,
De um pedófilo, um animal.
Fez-me coisas que são segredo
E eu morria de medo,
Mas nunca fui violado.
Por causa desse enfermeiro,
Eu passei um dia inteiro,
Escondido no telhado.
Eu só tinha sete aninhos,
Eram estes os miminhos,
Que eu tive de aguentar.
Não me deste adolescência,
Aos doze anos penitência,
Fui para as obras trabalhar.
Trabalhava o dia inteiro,
Mas nunca tinha dinheiro,
Até que um dia, fartei-me…
Trabalho, ganho para mim,
Mas, para poder ser assim,
Aos dezassete, casei-me.
Honesto e trabalhador,
Fiz família com amor.
Sem ter sorte nem seus brilhos,
Com dois amparos pedidos,
Os dois são indeferidos,
E fui à tropa com dois filhos.
Não foi fácil sustentar,
Mas com a força de amar,
Nada lhes faltou na vida.
Foi sua mãe quem lutou
E quanta vez trabalhou,
Apenas pela comida.
Fui cinco anos ao estrangeiro,
Em busca de algum dinheiro.
Fui espreitar a sorte lá fora,
Que mais uma vez traiçoeira,
Não me quis ser companheira,
Resolvi e vim embora.
Mas um dia tu mudaste
E até me compensaste,
Com muito do que não tinha.
Tinha dois filhos maravilhosos,
Que tem os pais orgulhosos
E já tenho uma netinha.
Continua, vida, comigo.
Até já sou teu amigo.
Estás perdoada, agora,
Mas depois do que vivi,
Peço à sorte e peço-te a ti,
Não me mandeis já embora.
Quinta-feira, 11 de Junho de 2009
Um poeta normalmente
Vive sempre muito triste
Pois nunca tira da mente
O mal que no mundo existe
Poetas não têm maldades
Vão vivendo suas sinas
Sempre a dizer as verdades
Casadas com suas rimas
Um poeta é um ser audaz
Com pensamento vagabundo
Acreditando que é capaz
De um dia mudar o mundo
Tem que ter sensibilidade
Coração perto da boca
Dar a mão á caridade
Vibrando com coisa pouca
Coração com sentimento
Sente tudo que o provoca
Como qualquer instrumento
Depende é de quem o toca
Eu não sou homem estudado
Não escrevo bem pontuado
Mas nada posso fazer
Que me desculpem espero
Porque no fundo só quero
Que me possam entender
Terça-feira, 9 de Junho de 2009

Este foi um mimo oferecido
pela orquidea negra.
http://orquideanegra.blogs.sapo.pt/

TROFEU
PEDAGOGIA DO AFETO
..@..
Este prémio veio da amiga
Poeta porque Deus quer
@
http://premiosemedalhas.blogs.sapo.pt/
Sexta-feira, 5 de Junho de 2009
Por tal, tristeza invadido
Volto a andar deprimido
Sem saber, qual a razão
É quase uma dependência
O viver com a tendência
De estar sempre em depressão
Já fiz tanto tratamento
Que faz de mim no momento
Outro ser que não sou eu
Vai-se embora a alegria
A angústia toma a estadia
Da alegria que morreu
Só com quarenta e seis anos
Para uns velho, outros jovem
Vou vivendo os desenganos
Com aqueles que me comovem
Depressão coisa esquisita
Que tanta vez me acontece
Põe-me a família aflita
E toda a gente padece
Tanto médico consultei
Mas da cura ainda não sei
Já não sei mais que fazer
Vejo a coisa já sem jeito
Com este aperto no peito
Só não vos quero perder
CASIMIRO COSTA
Quinta-feira, 4 de Junho de 2009

Dou-me bem, com a solidão, sou solitário
Não sempre, mas estar sozinho faz-me bem
Faz-me ter, sempre a razão, dum aquário
Que não quer, ser controlado, por ninguém
Não sou velho, mas já me falta energia
Mas tenho a sorte, de ser um aquariano
Sou triste, isolado, na nostalgia
Preocupado, com os males, do ser humano
Já fui pobre, muito pobre, mais que isso
Sempre honrado, lutador pelo bem estar
Mas sorria, era feliz, hoje nem por isso
Por ter tudo, ou não ter nada, que sonhar
Mas os sonhos, não se perdem, até á morte
Tenho esposa, filho, filha e uma neta
Por eles, vou sonhando a sua sorte
Apenas é um desabafo, do que vós chamais poeta
CASIMIRO COSTA
Terça-feira, 2 de Junho de 2009
Não sou fraco não! Só porque choro
São ordens do coração, não ignoro
E nada poço fazer, mas imploro
Não sofra para eu não sofrer, senão eu choro
Meus olhos que bem vos querem, estão ligados
Ao coração por finos fios de muito amor
Que rompem em lagrimas, mudas, olhos calados
Que choram teus lamentos, teus penares e minha dor
<SEJAM FELIZES PARA QUE EU TAMBÉM SEJA>
Casimiro Costa