Quinta-feira, 26 de Novembro de 2009
Não importa saber quem me critica,
O modo que tenho de escrever,
Não é bem a razão de não saber,
É escolha que fez quem o pratica.
Não importa se é em redondilha,
Se for maior ou então se é menor,
Se métrica, ou seja, lá o que for,
Um soneto ou só uma sextilha.
Quanto verso ritmado que já li,
E nada mais que ritmo encontrei,
Por essa razão é que eu não mudo,
Já tanta poesia em prosa vi,
E melódica no ouvido a achei,
Poesia para mim é o conteúdo,
Casimiro costa
Terça-feira, 10 de Novembro de 2009
Não serei digno, mesmo assim quero pedir,
Á minha mãe, seu perdão peço a chorar,
Que está magoada, por tão pouco a visitar,
E, deste meu falho, eu me quero redimir.
Esqueço por vezes, de que mãe, só tenho uma,
Que está sozinha e que lhe falta companhia,
Não me lembrando, que a vou perder um dia,
Só dou desculpas, feitas de coisa nenhuma.
Eu sei mãe, que o trabalho e dinheiro, não são tudo,
Dê-me seu perdão e o comportamento, eu mudo,
Quero para aliviar, do meu peito, soltar um ai,
Tenho o remorso, na alma, como castigo,
Mesmo jurando, que sempre fui seu amigo,
Esqueço o que sofri, quando vi partir meu pai.
Casimiro Costa
Quinta-feira, 5 de Novembro de 2009
Não sei, porque não sei viver sem ti,
E qual a razão, ficarei sem o saber,
Porque também, eu não quero aprender,
Vou caminhando, pelo caminho que escolhi.
Com qualidades, que fiz de conta que não vi,
Venceste-me, com essa tua cegueira,
Não critico, o seres cega dessa maneira,
Porque eu também, hoje sou cego por ti.
O teu cheiro perfumado ao deitar,
O teu toque de manhã ao acordar,
É o paladar da vida que descobri,
Este sentir de sentimentos, tão agudo,
Faz por vezes, com que eu, já fique mudo,
Por ficar surdo, com aquilo que não ouvi.
Casimiro Costa